Manifesto de Compassia
Há lugares que não nascem no mapa.
Nascem da necessidade profunda de repouso, de encontro, de silêncio compartilhado.
Compassia é um desses lugares.
Uma estalagem do Reino invisível, onde não há senha, nem histórico, nem check-in. Basta chegar...
Aqui, o tempo se dobra em ternura e a alma pode se aquietar sem pressa.
Você chegou.
Entre. Traga o que quiser. Deixe o que puder. Leve o que precisar.
A essência de Compassia
Compassia é feita de pausas.
É casa para o cansaço sem nome, para a fé que ainda pulsa sob os escombros, para os sentimentos que ninguém teve paciência de escutar.
Aqui, a partilha é sussurrada e a esperança não precisa ser gritada para existir.
Compassia não é um lugar para ensinar, consertar ou convencer.
É um lugar para ser.
Para pousar com aquilo que não coube em outros lugares.
Para encontrar abrigo sem precisar explicar a própria bagagem.
Para quem é Compassia
Compassia é para quem já caminhou muito — por dentro.
Para quem sente saudade de um lar que talvez nunca tenha conhecido.
Para quem foi forte demais, tempo demais.
Para quem está cansado de performar fé, força, função.
É para quem ama, mas não se encaixa.
Para quem duvida, mas ainda sonha.
Para quem não quer doutrinar, ensinar, vencer — só respirar com verdade.
Compassia é para os inteiros partidos, para os espirituais sem rótulo, para os exaustos de si e do mundo.
O que Compassia oferece
Em Compassia, ninguém precisa estar pronto.
Aqui não se pedem respostas, apenas presença.
Acolhemos as ausências, o cansaço, os tropeços e as pequenas alegrias que ninguém notou.
Oferecemos abrigo sem muro, palavra sem peso, fé sem forma fixa.
Aqui há espaço para a dúvida, para a saudade, para os recomeços tímidos.
Compassia não é púlpito, é mesa.
Não é vitrine, é chão batido.
Não é palco, é pouso.
O que Compassia não exige
Não é preciso crer da mesma forma, falar a mesma língua ou usar as mesmas roupas da alma.
Aqui não se exige produtividade, aparência, perfeição.
Não há cobrança de luz nem vergonha pelas sombras.
Compassia não preenche lacunas com fórmulas.
Ela abraça vazios como quem sabe que o próprio Deus também já se escondeu em silêncios.
Convite final
Se o seu coração encontrou eco nestas palavras,
sente-se um pouco.
Não é preciso se explicar.
Nem se apressar.
Nem se refazer.
Aqui, basta estar.
Compassia é pausa, é pouso, é passagem.
Fique o tempo que precisar.
Leve o que fizer sentido.
Deixe o que quiser como memória.
A porta estará sempre aberta.
E a luz sempre acesa.